Minhas perfeitas imperfeições

Eu vivo dizendo que me amo, mas nunca disse que amo minhas imperfeições... Na verdade amo todas as imperfeições. Imperfeições nos tornam humanos. Eu conheço todas as minhas imperfeições e neuras e abraço todas elas. Por que ser simetricamente igual? E o meu “jeito de ser”, por que ser tão imutável? Eu gosto de pessoas insanas. Gosto daqueles que fogem do padrão, gosto do que tem personalidade forte e são difíceis de conviver. Assim eu escolhi meu circulo de amigos, todos são problemáticos. E eu amo isso! Mulheres lindas são aquelas que têm uma gordurinha a mais, estrias e celulites; são aquelas magras demais (de natureza) que esbanjam suas saboneteiras. Homens bonitos são os magricelas, o que têm pernas tortas, os que possuem barriga de chopp e estão acima do peso. Pessoas perfeitas são saudáveis e nada mais... Eu gosto de errar, eu gosto quando a vida vem e me dá um tapa na cara, me mostrando como é viver. O meu estresse elevado, minha falta de paciência, meu temperamento difícil, minha grosseria - quando perco o controle – (e por que não perdê-lo?) - , minha sensibilidade, minha solidão e minha suposta “bipolaridade” fazem de mim completo. Completo para mim. Não quero me entender, não quero que me entendam. Quero apenas ser, ser o que eu escolher... Mudar de opinião e fazer aquilo que disse que nunca faria. Quero pagar minha língua, quero ser corrigido quando errar, quero ter vergonha dos meus erros, quero me arrepender, quero pedir perdão, retomar pessoas/coisas antigas perdidas no tempo. Esse é o Ser perfeito na minha concepção!